Para atender a essa quantidade de pessoas “João” indicava um salão com capacidade para 400 na cidade que supostamente seria central para todos os trabalhadores. O responsável pelo salão solicitava um sinal de R$300,00 por dia de locação.
No interior de SP, a ligação ao advogado aconteceu de forma parecida, mas desta vez utilizou o nome de uma empresa que teria encerrado as atividades na cidade de Tatuí. O contato também foi para contratação de advogado com o objetivo de ajuizar diversas ações trabalhistas.
Neste caso, a pessoa que se identificou como “João” afirmou que as negociações com os trabalhadores interessados em ajuizar reclamação trabalhista já estavam adiantadas e que apenas o aluguel do salão para a reunião teria que ser adiantado. Como o advogado se recusou a fazer o adiantamento, “João” cancelou a reunião e disse não estar mais interessado no serviço.
Os relatos demonstram que a mesma história ocorreu no RJ. Um grande número de empregados dispensados sem receber as verbas rescisórias que pretendia ingressar com ação trabalhista. No Rio, a pessoa se apresentou como “Moises” e disse que o advogado precisava atender essas pessoas na Cidade de Itaperuna, em um lugar alugado por ele e que o advogado teria que pagar o aluguel.