"É o reflexo de uma polícia desmotivada, trabalhando em meio ao colapso. Como agentes públicos, os policiais civis devem cumprir todos os seus deveres e assim o fazem. Mas eles não podem ser obrigados a ocupar cargos de confiança contra a vontade", afirma Alex Valadares, advogado do Sinpol.
Do Metrópoles – Rodrigo Rollemberg (PSB) amargou uma derrota no Superior Tribunal de Justiça (STJ) nesta terça-feira (5/6). Por unanimidade, os membros da 1ª Turma acataram recurso do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF).
Com a decisão, o governador será obrigado a exonerar os agentes e escrivães que ocupam cargos comissionados e de confiança e solicitaram desligamento das funções em agosto de 2016. Os servidores, contudo, permanecem na corporação.
O chefe do executivo recusou a entrega em massa dos cargos, alegando que as exonerações impossibilitariam o trabalho da Polícia Civil. A negativa foi alvo de ação do sindicato, que cobrou a publicação das demissões e a ilegalidade de manter os agentes nos cargos contra a vontade dos mesmos.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) negou o pedido por entender que se tratava de uma “greve branca”.
Após a decisão da Justiça local, o Sinpol apresentou recurso ao STJ, onde o caso teve relatoria do ministro Napoleão Nunes Maia Filho.
Em entendimento unânime, a 1ª Turma rejeitou o argumento da “greve branca” determinou a publicação das demissões por considerar que Rollemberg não poderia recusar os pedidos de demissão. Ainda não foram definidas as sanções as quais o governador estará sujeito caso não cumpra a decisão.
Responsável pela sustentação oral em nome do sindicato, o advogado Alex Valadares explicou que os pedidos de desligamento foram individuais e motivados pelas condições precárias de trabalho enfrentadas pelos policiais.
“É o reflexo de uma polícia desmotivada, trabalhando em meio ao colapso. Como agentes públicos, os policiais civis devem cumprir todos os seus deveres e assim o fazem. Mas eles não podem ser obrigados a ocupar cargos de confiança contra a vontade”, afirma Alex Valadares, advogado do Sinpol.
Procurado pela coluna, o Governo do Distrito Federal não se manifestou sobre o assunto até a última atualização desta publicação.
A crise – Em 2016, servidores da Polícia Civil iniciaram a Operação Legalidade, na qual cobravam, entre outras demandas, a paridade em relação à Polícia Federal – tema que foi promessa de campanha de Rollemberg.
Insatisfeitos com o tratamento dispensado pelo GDF, a categoria subiu o tom das cobranças em agosto, quando 1.063 servidores em cargo de chefia — entre os quais, 197 delegados – pediram exoneração. Os delegados, no entanto, não são abarcados pela decisão desta terça (5), que inclui apenas agentes e escrivães.
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